Monday, October 08, 2012

Segunda Mão - Do dia em que eu vi um extraterrestre





Texto enviado por Diogo Oliveira Santos


Você algum dia já pensou na possibilidade de se deparar com um extraterrestre? Ou não necessariamente um extraterrestre, mas algo que seja desconhecido, sobrenatural? Pois bem, eu passei por uma experiência assim. Independentemente de se acreditar na existência de espíritos, ETs e outras entidades, não é possível prever qual será sua reação numa situação real. Talvez você ache que irá encarar o ET com coragem, pedir para conhecer sua nave e tentar tirar uma foto dele para colocar no Facebook. Talvez você encare o fantasma com naturalidade, e caso seja de alguém conhecido que se foi, ache que irá engatar uma conversa nostálgica. Esqueça. A realidade mostra que não nos conhecemos em situações completamente inesperadas.

Eu acredito que vidas em outros planetas possam existir, mas de modo teórico: que devam existir, mas que eu nunca vá conferir nesta vida. Por isso, nunca perdi tempo pensando em como reagiria numa situação real. Mas o que eu passei me permitiu saber como eu reagiria (ou, como reagi).

Foi há cerca de nove anos. Eu estava numa festa de formatura na cidade de Marília. Festa de uma amiga de minha esposa, que na época era minha namorada (a esposa, não a amiga). Por volta de uma hora da manhã, eu estava com muito sono e resolvi ir embora. Não tinha bebido, mas estava ligeiramente embriagado de sono. Eu voltaria para Assis, cidade da minha esposa. Um trajeto de mais ou menos 70 quilômetros. Saí, a estrada é vicinal, deserta. A primeira metade, saindo de Marília, tem uma séria de curvas suaves, com aclives e declives longos. Depois de uns 30 quilômetros, há um paredão rochoso, uma espécie de cânion (que inclusive poderia ser explorado turisticamente, pois é muito bonito), com diversas curvas fechadas. Nesse trecho, a estrada passa pelo meio da rocha, espremida entre os dois paredões.

Logo após a curva, uma pequena reta e a cena: eu seguia a não mais de 70 km/h quando vi, exatamente no meio da estrada, uma luz amarelo-clara se movendo a cerca de um metro e cinquenta do solo, sem padrão definido. Da direita para a esquerda, para cima e para baixo, fazendo círculos. Eu estava utilizando os faróis baixos, o que na minha perua Escort, de iluminação precária, significava visão para não muito além de uns sete metros. A primeira coisa que me veio à mente não foi a visão de um extraterrestre, mas um sentido de alerta para algo que eu não sabia o que era. Olhei para minha esposa para conferir se ela também tinha visto; estava dormindo. Me encontrei numa situação de perigo que tinha de ser resolvida em segundos: o carro andando, não queria acordar minha esposa para não assustá-la, mas não podia enfrentar algo que naquele momento eu sabia ser um ET com a cara e a coragem. Minha reação foi reduzir bruscamente a velocidade e acender os faróis altos. Nessa hora eu estava com medo sincero de ter de enfrentar algo desconhecido no meio do nada. Não queria manter contato, por mais amigo que ele pudesse ser. Tomei a decisão de me aproximar devagar, e se algo muito estranho se delineasse, manobraria e voltaria imediatamente. Tudo isso se passou na minha cabeça em menos de um segundo. Então, assim que acendi os faróis altos e fui me aproximando, vi que o extraterrestre tinha formas humanas. E usava farda. Era um policial rodoviário, segurando na mão um daqueles bastões iluminados. Um carro estava capotado, de ponta cabeça, no meio da estrada. Meu nível de adrenalina, que havia me preparado para enfrentar a divisão Panzer, diminuiu. Nessa hora minha esposa acordou, pela redução da velocidade, e agradeci por não ter de enfrentar algo inédito.
Nossa mente é poderosa e misteriosa. Naquele momento, eu realmente vi um alienígena. Foram frações de segundo, mas eu vi. E a sensação não foi nada agradável. Cada pessoa obviamente teria uma reação diferente. Mas o que eu posso dizer é que se você acha que terá controle total da situação, melhor repensar.



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3 comments:

  1. Olá , tudo bem?

    Adorei o texto e reflexão que nos trouxe de que realmente, mesmo quando imaginamos algo, não sabemos de que forma iremos reagir caso algo inesperado aconteça. Nossa mente funciona bem diferente diante da surpresa, e a imaginação fluir freneticamente com consequências até físicas, dependendo da situação.
    Podemos imaginar que vamos agir tranquilamente, mas na hora do acontecido o "bicho pega" rsrs
    O exemplo do texto nos mostra exatamente isso, já passei por uma situação assim, onde "achei" que tinha visto um fantasma mas na verdade também era uma pessoa que chegou inesperadamente. Sempre achei que se visse um fantasma sairia correndo, mas na hora foi bem diferente, fiquei tão assustada que não conseguia nem me mexer rssr

    Grande abraço e boa semana ;)

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  2. Eu sou uma requerente de asilo que aguarda concessão em comunidades intergaláticas por segurança, integridade física e mental, liberdade de expressão, usos e frutos dos bens coletivos e melhores condições de vida. Neste mundo, recebo ataques diretos de extraterrestres, sendo estes deploráveis a qualquer ser humano, e com isso, preciso me preservar. Não há leis em relação aos seres que adentram esta órbita. O ser humano está longe de obter qualquer semelhança com estes seres malditos e doentes mórbidos. Já presenciei crimes abomináveis, que para qualquer classe humana, é digno de repulsa, indignação e horror. Eles barbarizam este mundo, escravizam e destroem pessoas, além de explorar intimamente homens e mulheres. Dentro da lei do crime neste plano Terrestre, em muitos casos, em relação as suas perversidades, o indivíduo, inclusive, é extirpado até mesmo de sua própria vida.
    No meu caso, além de não obter LEIS extrafísicas que preservem a minha integridade mental e física, além de não poder obter cordialidade e devidas considerações que não são e foram prestadas pelos governos internos e raças benevolentes quando precisei e indaguei-os por isso, eu concluí, que a minha vida neste plano não se justifica e que devo adentrar novas realidades, no mínimo, intergaláticas. Nem que seja pela minha luta e persistência.
    Eles reteram os meus direitos, sabendo-se que vivemos em um mundo de total manipulação e até mesmo alienação.
    EU ESTOU SENDO PRIVADA DOS MEUS DIREITOS FUNDAMENTAIS E BÁSICOS PARA QUE HAJA A CONTINUAÇÃO DE MINHA VIDA E PERMANÊNCIA NESTE MUNDO. ALÉM DOS MEUS DIREITOS DE LIBERDADE, DECISÃO E LIVRE EXPRESSÃO.
    Eu fico em busca, exaustivamente, de uma maneira de obter ajuda, e ao mesmo tempo, tento um contato com seres BENEVOLENTES que possam me orientar sobre o meu caso e sobre as devidas tomadas de decisão possíveis.

    Agradeço a todos, quem quiser entre em contato:

    anahatajemima@yahoo.com.br

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