Tuesday, June 28, 2011

#fail

007 no Kiloucura. Refeição perigosa.


Treino de tênis, uma rápida aposta fictícia para apimentar a disputa. Começa com um refri na lanchonete, mas cada desafiante que entra vai subindo o cacife. Lanço um Rubaiyat, para finalizar. É o que tenho. Ouço o truco: “Dom”. 
Dom? Peço referência, desconheço. Tá lá:
"Levei minha mulher, pra causar uma impressão. Mas não deu certo, tava lá o Pierce Brosnan." "E daí?" "Daí que ela ficou olhando, ora!”



Monday, June 20, 2011

O maratonista da boca de doces



Estava na loja do meu fornecedor de bolachas enquanto o dealer contava vantagem para uma moça no caixa. Não pude deixar de ouvir um pedaço da conversa antes de pagar pelos entorpecentes (dois pacotes de Bono):

- Ontem eu quase chorei de dor. Tive que entrar na ambulância.
- Nossa! Quantos quilômetros você correu?
- 42 (quarenta e dois!!).
- Uau! Você completou então.
- Sim. Mas os últimos doze quilômetros foram muito difíceis.


Devolvi um dos pacotes à prateleira.



Sunday, June 19, 2011

Momento de sabedoria



"O futuro tormenta-nos e o passado retém-nos. É por isso que o presente nos foge."
(Gustave Flaubert)



Tuesday, June 07, 2011

Imprensa marrom


Faculdade de Jornalismo. O professor pediu um fait diver. Mas é difícil preparar uma reportagem quando você fica sabendo dela na noite da entrega. O jeito é inventar uma história, colocar a sua avó como fonte e testar os limites da verossimilhança.
Em tempo: o blog do professor que pediu a reportagem.


Cadela cruza o Estado e volta para casa

A cadelinha vira-latas Laika, de 7 anos, está de volta ao aconchego do seu lar após um longo dia de viagem solitária e mais de 1300km percorridos. De ônibus, claro. O fato insólito ocorreu na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. Sua dona, a professora primária aposentada Jandira Camargo, 82 anos, sequer fazia idéias das peripécias de Laika quando a encontrou na porta de casa após a “breve” ausência. “Pensei que ela tivesse fugido e achava que logo voltaria, porque já aconteceu outras vezes”. Dessa vez, porém, foi diferente. Laika foi raptada pelos garotos da rua, inconformados com as sucessivas bolas de futebol furadas pela professora, e despachada para São José do Rio Preto no compartimento de cargas de um ônibus da Viação Fênix. Foram 8 horas de viagem dentro de uma caixa de papelão da Sony que passou perfeitamente por um televisor. Até começar a latir no desembarque. Os funcionários da transportadora não tiveram dúvidas e trouxeram a cadelinha de volta no mesmo caixote. De volta a Sorocaba, Laika foi solta para que encontrasse sozinha o caminho de casa. Dona Jandira nunca teria sabido da aventura da cachorra não fosse o pai de um dos garotos procurá-la para contar do crime confessado pelo filho. O pai só não esperava ser recepcionado pela cachorra.

Friday, June 03, 2011

Pequenos delírios megalômanos do cotidiano



Fui o primeiro indivíduo a recusar panfletos na rua. Comecei na região da Paulista, depois no centro da cidade, e quando dei por conta a prática já estava disseminada. Imitavam-me em todos os cantos da metrópole e, com tempo, no interior paulista - para desespero dos entregadores com suas pilhas de impressos amontoados. É bem verdade que não fui o primeiro a deixar de pegar um panfleto. Outros antes de mim o fizeram. Mas fui o inventor do "não, obrigado" e da sua variante "hoje, não". Antes havia somente os que evitavam o entregador, atravessando a rua ou andando pelo canto da calçada como se não houvesse outra alternativa. Sim, havia - e foi essa minha contribuição para a humanidade.

Thursday, June 02, 2011

¿La pregunta?



Pode sobreviver vida inteligente ao serviço público?
Com a resposta, a fera Murilo Rubião. Fica a dica.
http://www.releituras.com/mrubiao_menu.asp