Thursday, November 17, 2011

Tomando banho fora



Sempre um desafio. Cada chuveiro tem os seus segredos. Porque o de casa a gente conhece, sabe como tratar. Suas fraquezas, suas virtudes. O ponto exato até onde girar a torneira para obter a temperatura ideal.

Just saying that because the shower here in London is an incredibly tricky one. Each milimeter you move to the left instantly delivers a splash of milliliters a hundred degrees below. And vice-versa. As I turned it on, almost got frozen. As I tried to adjust it, almost got burned. Gotta be precise.


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Wednesday, November 16, 2011

Assistir, verbo bitransitivo



Por que diabos os aviões desligam a programação das rádios e filmes durante o pouso e a decolagem? Até onde eu sei, como passageiro eu não tenho participação alguma nesses procedimentos. Não é como se a minha concentração fosse algo fundamental para o sucesso da operação.
Seria mais bacana continuar vendo um seriado do que assistir ao trabalho do comandante.

Thursday, October 27, 2011

Cuma?

Engraçado como, mesmo quando compreendemos razoavelmente o idioma, a falta de hábito faz com que ignoremos as letras das músicas estrangeiras.
Me surpreendi, hoje, com a letra de "Hey Joe", do Jimi Hendrix.
É a história de um cara que mata a mulher porque a pegou traindo. E foge para o México para não ser pego.
Incrível...

Segue o vídeo, com Slash na guitarra, e o link para a letra.
link para a letra

Wednesday, September 14, 2011

Back to the future



Tenho a impressão de que o futuro, aos olhos do passado, era muito mais ambicioso. O presente é melancolicamente realista. 
Carros voadores, viagens a Marte, o meu Timão conquistando a Libertadores... Perdeu-se tudo em algum escaninho esquecido do tempo-espaço. 
Foi-se o encantamento, ficou a desilusão.


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Sunday, September 11, 2011

Regredindo



Recebi, outro dia, um pedido para editar um texto - o que, no mais das vezes, não passa de pontuar corretamente. Comecei ousado, tirando as vírgulas à la Saramago. Mas logo me empolguei e notei que não era o bastante e que em nome do estilo e da fluidez era melhor abolir também o ponto final Ocorre que se assim o fizesse seria necessário que ceifasse também as maiúsculas (ou do contrário a omissão do ponto pareceria um tanto quanto inócua) depois de tanto podar...resolvi partir para as abreviações: vcs ñ tem ideia do qto consegui reduzir o texto; kkkkkkk é nóis!



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Sunday, August 07, 2011

À moda



Ligando no delivery.

"Uma pizza à moda da casa, por favor."
"Quer que coloque cebola?"

Deu vontade de explicar o conceito. Uma pizza à moda da casa precisa ser um pacote fechado. Uma receita própria, que o tiozinho do forno faz de olhos vendados. Se quiserem que eu escolha os ingredientes vai ficar uma pizza à minha própria moda - e é precisamente este tipo de trabalho que eu não quero ter ao pedir uma pizza à moda da casa.

Wednesday, August 03, 2011

O velho truque...




Compras cópias piratas ou baixar filmes pela internet às vezes é tentador. Mas nada como um produto original. Outra vibe.



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Thursday, July 28, 2011

CPF na nota?



"3-0-8-5-1-3-9-6-7-1-4"
Foi como comecei, mas demorava muito.

"308-513-967-14"
Bem mais ágil; 100% de aproveitamento. Segui avançando.

"308-513-96714"
Começou a dificultar, mas quase todos acompanham. É a minha fala default até hoje.

"30851396714!"
E o prêmio vai para a atendente do Seletti do Top Center. Guardou tudo na memória, e nem estava ao lado do caixa quando eu disse o número.

Thursday, July 07, 2011

Paradoxo lógico



O maior benefício que o dinheiro traz é a liberdade. E não há dinheiro no mundo que pague ser livre.




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Friday, July 01, 2011

O Fim do Mundo e a Caixa de Entrada




Tudo começou com um Aviso de Recebimento

E com o Aviso de Recebimento do Aviso de Recebimento

E assim foi. Indo, vindo e voltando. Com anexo e tudo.

Indefinidamente, infinitamente.





Tuesday, June 28, 2011

#fail

007 no Kiloucura. Refeição perigosa.


Treino de tênis, uma rápida aposta fictícia para apimentar a disputa. Começa com um refri na lanchonete, mas cada desafiante que entra vai subindo o cacife. Lanço um Rubaiyat, para finalizar. É o que tenho. Ouço o truco: “Dom”. 
Dom? Peço referência, desconheço. Tá lá:
"Levei minha mulher, pra causar uma impressão. Mas não deu certo, tava lá o Pierce Brosnan." "E daí?" "Daí que ela ficou olhando, ora!”



Monday, June 20, 2011

O maratonista da boca de doces



Estava na loja do meu fornecedor de bolachas enquanto o dealer contava vantagem para uma moça no caixa. Não pude deixar de ouvir um pedaço da conversa antes de pagar pelos entorpecentes (dois pacotes de Bono):

- Ontem eu quase chorei de dor. Tive que entrar na ambulância.
- Nossa! Quantos quilômetros você correu?
- 42 (quarenta e dois!!).
- Uau! Você completou então.
- Sim. Mas os últimos doze quilômetros foram muito difíceis.


Devolvi um dos pacotes à prateleira.



Sunday, June 19, 2011

Momento de sabedoria



"O futuro tormenta-nos e o passado retém-nos. É por isso que o presente nos foge."
(Gustave Flaubert)



Tuesday, June 07, 2011

Imprensa marrom


Faculdade de Jornalismo. O professor pediu um fait diver. Mas é difícil preparar uma reportagem quando você fica sabendo dela na noite da entrega. O jeito é inventar uma história, colocar a sua avó como fonte e testar os limites da verossimilhança.
Em tempo: o blog do professor que pediu a reportagem.


Cadela cruza o Estado e volta para casa

A cadelinha vira-latas Laika, de 7 anos, está de volta ao aconchego do seu lar após um longo dia de viagem solitária e mais de 1300km percorridos. De ônibus, claro. O fato insólito ocorreu na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. Sua dona, a professora primária aposentada Jandira Camargo, 82 anos, sequer fazia idéias das peripécias de Laika quando a encontrou na porta de casa após a “breve” ausência. “Pensei que ela tivesse fugido e achava que logo voltaria, porque já aconteceu outras vezes”. Dessa vez, porém, foi diferente. Laika foi raptada pelos garotos da rua, inconformados com as sucessivas bolas de futebol furadas pela professora, e despachada para São José do Rio Preto no compartimento de cargas de um ônibus da Viação Fênix. Foram 8 horas de viagem dentro de uma caixa de papelão da Sony que passou perfeitamente por um televisor. Até começar a latir no desembarque. Os funcionários da transportadora não tiveram dúvidas e trouxeram a cadelinha de volta no mesmo caixote. De volta a Sorocaba, Laika foi solta para que encontrasse sozinha o caminho de casa. Dona Jandira nunca teria sabido da aventura da cachorra não fosse o pai de um dos garotos procurá-la para contar do crime confessado pelo filho. O pai só não esperava ser recepcionado pela cachorra.

Friday, June 03, 2011

Pequenos delírios megalômanos do cotidiano



Fui o primeiro indivíduo a recusar panfletos na rua. Comecei na região da Paulista, depois no centro da cidade, e quando dei por conta a prática já estava disseminada. Imitavam-me em todos os cantos da metrópole e, com tempo, no interior paulista - para desespero dos entregadores com suas pilhas de impressos amontoados. É bem verdade que não fui o primeiro a deixar de pegar um panfleto. Outros antes de mim o fizeram. Mas fui o inventor do "não, obrigado" e da sua variante "hoje, não". Antes havia somente os que evitavam o entregador, atravessando a rua ou andando pelo canto da calçada como se não houvesse outra alternativa. Sim, havia - e foi essa minha contribuição para a humanidade.

Thursday, June 02, 2011

¿La pregunta?



Pode sobreviver vida inteligente ao serviço público?
Com a resposta, a fera Murilo Rubião. Fica a dica.
http://www.releituras.com/mrubiao_menu.asp

Saturday, May 28, 2011

"O" manual


Acabo de ter acesso a uma espécie de manual de instruções que cobre toda e qualquer personalidade humana. E, sim, funciona. Não posso alongar-me sobre o assunto, mas devo antecipar que, obviamente:

1) Não partilharei deste conhecimento.
2) Usarei dele a meu favor.

PS: O propósito único de comunicar a descoberta neste blog é instigar o medo e a precaução em meu ciclo de convívio.

Tuesday, May 24, 2011

Joining the dark side



Mantive contato, esta noite, com tropas imperiais. Estiveram na Paulista com a Peixoto, perguntando por Luke Skywalker. 
Trabalho à parte, em conversa informal manifestaram interesse em anexar o Governo do Estado. O império paga bem, dizem, e o plano de carreira é agressivo.
No vídeo, o Ministro da Fazenda do Império conduzindo negociações salariais.


Friday, May 06, 2011

Fiscalizando

Foto da prefeitura de Taboão da Serra (fonte: Desciclopédia)


E Taboão da Serra virou notícia, enfim, com um escândalo envolvendo a Dívida Ativa do município. Sou forçado a admitir que já fui fiscal nessa aprazível cidade e, sendo assim, conheci – pelo menos de vista – boa parte dos funcionários que foram presos em flagrante.
Seja lá como for, e descontado um e outro percalço, o trabalho na prefeitura de Tabuca sempre foi muito divertido. Recebíamos diariamente muitas assombrações (contribuintes) com dúvidas as mais escabrosas acerca de assuntos filosófico-tributários. Faz a gente refletir sobre os limites da ignorância humana.
Foram muitos causos no pouco tempo em que trabalhei por lá, mas recordo-me de um em especial que ilustra um pouco da vida pacata que se leva na estância turística de Taboão da Serra.
Estávamos – os fiscais do ISS – em mais um dia de correria, matando nosso leão diário (afinal, não tá fácil pra ninguém), quando entrou um típico representante da pujante classe empresarial da cidade – um motoboy. Queria pagar um mês de impostos atrasados. Foi quando um dos fiscais-herois do município achou que convinha consultar no sistema se era aquela a única pendência do moto-empresário. Não era, obviamente. Seguiu-se, então, um breve e ríspido bate-boca que, editado, foi mais ou menos assim:


-  Agora o senhor vai ter que pagar tudo o que está atrasado.
-  Eu não vou pagar, maluco, certo?
-   Se não pagar eu vou intimá-lo.
-   Quero ver se é homem pra me intimar!


Tenho minhas dúvidas sobre o que o sujeito entendeu por “intimar˜. Mas o importante é que ele foi embora em paz e não matou ninguém na hora – o que, pelo menos pra mim, já ficou de ótimo tamanho. Acontece que para o meu colega o assunto ainda não tinha terminado, e na semana seguinte ele achou que tínhamos que entregar efetivamente a intimação ao munícipe, no endereço que constava do cadastro. É claro que ele não quis ir sozinho, e chamou dois idiotas para acompanhá-lo: eu e o Boçal (apelidos foram empregados intencionalmente a fim de preservar a identidade dos personagens).
Fomos nós três e o motorista no Golzinho quadrado da prefeitura com destino a um bairro pobre de Taboão da Serra. E para um bairro da cidade ser considerado pobre tem que ser muito feio. As ruas tinham todas nomes de países africanos, o que pareceu apropriado e coerente. Era como entregar uma intimação no Iraque, só que desarmado.
Quando enfim chegamos no endereço do cadastro, no alto de um morro, só se via um portão com grades de ferro vazadas onde, idealmente, deveria haver a sede de uma empresa. Olhando através dele, em linha reta, o céu azul. Olhando através dele, e para baixo, uma escada vertiginosa dava numa casinha de alvenaria com laje. Era o tipo de lugar onde o Bin Laden poderia se esconder por anos sem ser incomodado.
Confesso que eu não estava muito animado para intimar quem quer que fosse em um lugar como aquele. Mas já que estávamos lá, não ficava bem voltar atrás. O meu amigo apertou o botão da campainha. Nada. Impaciente, apertei também. O botão emperrou e a campainha disparou. Consertei rapidamente, nunca é bom chegar na empresa dos outros incomodando.
Quando achávamos que ninguém nos atenderia, e nos preparávamos para ir embora, finalmente – e para nosso infortúnio - vimos a Besta. Ela vinha trotando em nossa direção, enfurecida, direto das profundezas do inferno. Mas a escada, como disse, era mesmo íngreme, e ela chegou exausta. Era, a besta, um cão fila do tamanho de um boi. Quando chegou no portão, o bicho mal tinha ânimo para latir, quanto mais para assinar a intimação.
Pelo que eu me lembre, foi naquele momento que demos o caso por encerrado e retornamos à prefeitura. Mais tarde, o motoboy voltaria à repartição para parcelar seus débitos. Para quem não simpatiza com a classe - e em vista dos últimos acontecimentos nos jornais - fica o depoimento pessoal: motoboy é muito melhor que vereador.

Monday, May 02, 2011

Dead!!!!!!!!!



E saíram às ruas comemorar o assassinato de Osama.
Tem certas coisas com as quais não consigo sentir empatia.
Quão diferentes são o terrorismo sádico e o júbilo da vingança?
E, mais importante: vale a pena celebrar a morte do seu pior inimigo?


Julho/2009 - cantina nos arredores de Islamabad, no Paquistão


No link, o gênio Jerry Seinfeld ensinando que a melhor vingança é viver bem. Começa em 1:21 - mas, obviamente, o clipe todo é imperdível.

Tuesday, April 26, 2011

Dos esportes semiradicais

À noite, não é difícil topar na Paulista com alguma tribo de skatistas semiradicais. 
Não consigo entender o que pode haver de emocionante em andar de skate. A velocidade é lenta, quase parando, e depende exclusivamente da força nos pés. Fora que aquela prancha no chão às vezes parece que atrapalha. O índice de acerto nas manobras gira em torno dos 12%.
O problema com o skate é que um esporte, para ser radical, precisa preencher pelo menos duas condições: altas emoções e chance de se dar mal. 
O skate só te dá chance de se arrebentar.
No vídeo, um novo esporte radical que promete altas emoções.

Saturday, February 26, 2011

Crítica Cultural



Quando alguém recomenda algum livro, filme ou música, mergulha inadvertidamente no caldeirão pulsante da subjetividade alheia, sem muita chance de sair ileso. E quanto mais ousada ou original a dica, maior o risco do caldo entornar. É por isso que deixar-se influenciar por uma crítica é como andar no escuro: a gente nunca sabe o que vem pela frente.
Desse confronto entre a opinião de um e a expectativa do outro costuma aflorar o sentimento de fracasso do crítico frustrado. Ninguém gostou da sua indicação e – pior -, ninguém dará crédito às suas próximas. É como estar aprisionado num permanente estado de suspeição, debatendo-se inutilmente na inescapável armadilha da culpa presumida. À espera de que um eventual – e improvável - futuro acerto diminua-lhe o débito.
Pessoalmente, porém, devo confessar (com humildade) que nas raras vezes em que não fui certeiro não foi a frustração da discórdia ou o receio do descrédito os sentimentos que prevaleceram no fundo de minh´alma. Não. A surpresa da rejeição alheia sempre despertou em mim um sentimento inesperado de propriedade. Como se a negação dos demais significasse tão somente que a obra eleita foi feita para mim e mais ninguém. Que há algo de meu nela e que é até bom que menos pessoas a conheçam e admirem. Mesmo porque, caro leitor, há algo nesse tipo de obra de consumo indigesto que nos expõe. E isso faz toda a diferença – para o prazer da experiência e o receio da exposição.

Aproveitando o clima de Oscar, fica a dica ao leitor: “O Discurso do Rei”, muito bom filme.

Wednesday, February 16, 2011

Damn it

Nada mais frustrante do que ter à mão o comentário certo para a plateia errada.


Monday, February 14, 2011

O abaixo-assinado


Quando mudei de escola, perto do final dos anos 90, para cursar o colegial no Objetivo, acabei indo parar no 1o Colegial F. Ficava no mesmo corredor do 1oD e do 1oE. Não era muito divertido estudar ali, com tantas brigas na sala, alunos babando, soco inglês na mochila... Tanto que começaram a fazer sentido para mim aqueles filmes no estilo “Ao Mestre com carinho”, quando um diretor sem-noção faz a limpa numa escola da periferia dominada pelas gangues. 
Cumprida a pena, no ano seguinte fui promovido para o 2oA. Enfim começaria a estudar ao lado de outros 30 e poucos nerds que tiravam boas notas e não babavam durante a aula. Numa classe dessas, o termo “turma do fundão” ganha outra conotação. São os que conseguem enxergar sem óculos.
Não é necessário dizer que os professores adoravam dar aula pra gente. Não apenas prestávamos o mínimo de atenção no que eles ensinavam, como também nossa sala era maior e mais arejada que as demais. Ficava, inclusive, em outro corredor para que não fossemos influenciados pelos animais do B para baixo. Uma espécie de apartheid letivo.
Um dos professores que gostava de dar aula pra gente era o de Geografia. Uma pena para ele que acabou arranjando treta com uma mina sangue nos olhos de alguma outra classe do corredor contrário. Acabou xingando ela de algo que realmente não me lembro, e a briga foi parar na diretoria, com os pais da garota exigindo providências. Resultado: foi demitido.  
Pouco depois, numa dessas aulas vagas que fazem a alegria da galera, uma ala da nossa turma achou que cabia fazer um abaixo-assinado pedindo a volta do professor. O documento começou a passar de carteira em carteira. Lembro-me de que, apesar de gostar das aulas do mestre, eu era indiferente à sua permanência. Ele vivia expondo os alunos ao ridículo para fazer graça, e eu temia que um dia desses chegaria a minha vez. Uma preocupação importante aos 16 anos de idade.
Pois bem. O abaixo-assinado rodou a sala e chegou no meu grupo, o do fundo, dos bad boys que enxergavam sem óculos. Fizemos uma rápida reunião para deliberar sobre o tema. Decidimos que assinaríamos, mas também acordamos que os nomes que haviam assinado até então não tinham impacto suficiente para impressionar o diretor Gilmar, figura suprema do colégio. Com o intuito único de ajudar, adicionamos por conta algumas assinaturas que certamente iriam sensibilizá-lo. Assim, o documento partiu das nossas carteiras com adesões de peso, como Nelson Mandela, João Paulo II, George Foreman e Madre Teresa de Calcutá.
Infelizmente o outro lado da sala não gostou muito da nossa iniciativa. Lembro de ter ouvidos alguns xingamentos (de bom nível, afinal éramos do 2oA) e a ideia do abaixo-assinado acabou por ali. 
Em tempo: o professor não foi readmitido.

Wednesday, January 19, 2011

Exame médico

Aguardando o médico para o exame de renovação da CNH, desde às 16:00. Na fila, de frente para a rua, 6 ou 7 pessoas. O médico chega às 17:00, apenas. Mas o que lhe falta em pontualidade, sobra em estilo: mostrando toda sua habilidade ao volante, avança com o carro sobre a guia. Na fila, o comentário: "Se ele fizer o exame tão bem quanto estaciona, estamos perdidos".


No vídeo, um dos melhores valets do cinema.



Thursday, January 13, 2011

Poesia de escritório


Clima Organizacional

No meio do corredor tinha um termostato
tinha um termostato no meio do corredor
tinha um termostato
no meio do corredor tinha um termostato

Nunca me esquecerei desse instrumento
na rotina de uma diretoria tão abafada
Nunca me esquecerei que no meio do corredor
tinha um termostato
tinha um termostato no meio do corredor
no meio do corredor tinha um termostato





Wednesday, January 12, 2011

Entrando numa fria

Em uma sorveteria do shopping Santa Cruz.

- Cobertura preta ou branca?
Fico em dúvida. Cor não é sabor, afinal. Melhor esclarecer.
- A preta é de chocolate?
- É.
- E a branca?
- Também.
Pergunta óbvia, resposta idem.
- A branca, então.
A vendedora parece desaprovar a escolha. Não se conforma.
- Mas é hidrogenado...
Hidrogenado? Parece ruim.
- E a preta?
- A preta também.
- Qual a diferença, então?
- É mais gostosa. A branca não é muito boa.
- Ok, convenceu. Pode ser a preta.

No vídeo, um diálogo que também gira em torno de duas opções. O lobo ou o coiote?


Friday, January 07, 2011

Chutando o balde


"Choveu hoje em São Paulo 28% do previsto para o mês".
Estranho. Já li e ouvi tanto esse tipo de notícia que fica difícil de acreditar.
Talvez esteja na hora de começarem a prever melhor o volume de chuvas.

Thursday, January 06, 2011

Dica cultural 2011



Inaugurando o ano, enfim.
Em 2011 vou estar me dedicando a um projeto paralelo, o que não deve impedir que eu continue escrevendo por aqui tanto quanto seje possível. Pode ser que as postagens fiquem menas frequentes, mais elas vão continuar à medida que houverem assuntos interessantes à nível de blog.
E para começar o ano numa pegada mais popular(esca) nada melhor que prestar irreverência a um novo hit do cancioneiro funk carioca.
Um prêmio para quem decifrar o duplo sentido.