Passei a segunda metade de 2008, e 2009 quase inteiro, estudando em casa. Profissão: concurseiro. Período: integral.
Exige disciplina, obstinação e controle. Devolve em troca –
o que não é pouco! - uma sensação de aparente simplicidade a respeito de quase tudo
o que nos cerca. A ilusão de que apenas ao concurseiro foi confidenciado o
sentido da vida – estudar!
Eu me lembro de um dia específico. Um dia que parecia – e foi
- comum como todos os outros. Exceto por um instante quando, pela manhã, me
detive por um momento antes de retornar aos livros. Parei, sentei no sofá e vaticinei
que um dia sentiria saudades daquele sacrifício todo. Que quando concluísse o
meu objetivo e fosse alçado de volta à complexidade da vida eu daria por falta daquele
simulacro de existência tão meritocrático e cheio de certezas. Esse dia, porém
– e para a minha sorte -, nunca chegou. Curioso como o estudo em excesso aliena
o espírito e atrofia a mente...
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Olá Amigo!
ReplyDeletePrimeiramente quero agradecer à vista ao meu blog e também pela mensagem. =) Fico feliz que tenha gostado do blog.
Cheguei aqui no seu site, muito bom por sinal, e vi logo esse tema "vida de concurseiro", o qual vivencio atualmente, ou pelo menos tento. rs
Realmente para o concurseiro não há hora, nem local. O foco é a única coisa que importa e a isso, sinceramente, eu ainda não conseguir me habituar.
Grande abraço querido e fica com Deus!
Chico,
ReplyDeleteDiria mais. Se não detivermos o progresso do estudo por um período e "atentar" ao nosso redor, poderemos chegar ao ponto de perder o noção de distinguir o real do irreal. Um vida quixotesca. Ótimo conselho!
Parabéns pelo "blog"!
Valeu, Émerson!
ReplyDeletevc tá devendo uma participação ilustrando o blog heim... hhahah abs