Não estou,
definitivamente, entre os que fazem uso pejorativo do termo “capitalista” para
descrever o comportamento do povo americano. Capitalistas também somos, não? Condená-los
por isso seria ignorar que o relativismo é uma via de mão dupla: a repulsa à
imposição do american way of life
mundo afora não invalida o seu direito de existir em solo yankee.
Relativismos
à parte, alguns aspectos do capitalismo norteamericano de fato causam
estranheza a outros povos a ponto de adquirirem ares de disfunção. É como se a
ótica do show e do lucro invadisse searas que lhes deveriam ser estranhas.
Em duas
Igrejas que visitei (St. Patrick e Trinity) havia lojas de souvenirs no
interior do templo, disputando espaço com os fieis. Outro exemplo, esportivo: durante o jogo de baseball
do New York Mets, os espectadores pareciam muito mais interessados em comer e se
divertir nas atrações do CitiField (uma arena para 42 mil pessoas que custou
quase o dobro do previsto para o Itaquerão) do que em torcer pelo time - algo
impensável durante um jogo do Corinthians.
Para não mencionar
as convenções políticas na tv – um verdadeiro circo...
Em suma, os
EUA são, mesmo, o país do show business. Quem poderá culpá-los?
No vídeo,
um ícone novaiorquino: o magnata e showman Donald Trump.
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