O sucesso
de um ato terrorista não se mede pelo número de mortos, ou pelo espetacular da
ação. Esses são os atributos da guerra convencional. O terror é covarde porque
essencialmente psicológico – e o que pode ser mais assustador do que a mente
humana?
Estive em
NY na semana do 11 de setembro, e a memória do atentado às torres gêmeas era
cultivada à exaustão nos noticiários e eventos esportivos. A memória, apenas –
porque não se nota medo ou receio. Mesmo os procedimentos de segurança, seja no US
Open ou no Empire State Building, parecem surpreendentemente relaxados. Nada de
cães farejadores, revistas ostensivas ou scanners sofisticados.
Onze anos
depois, a vida segue normal e o americano, de alguma forma, conseguiu
transmutar o pânico em orgulho – e o orgulho em show. Admirável.
No vídeo, a
paranoica “Somebody's watching me” (Rockwell e Michael Jackson), de 1984. Nada mais americano que Michael Jackson...
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