Às segundas, textas de terceiros...
- - - - - - Texto enviado por André Campos - - - - - -
Em algum momento na primeira metade dos anos 80 as
academias de ginástica entraram com força no cotidiano das grandes cidades, se
incorporando de tal forma na paisagem urbana que hoje em dia se tornaram um dos
gastos mais corriqueiros nos orçamentos pessoais da classe média.
De antigo
reduto de halterofilistas, cuja mera presença causa medo aos mais
impressionáveis, as academias se transformaram em habitat dos mais variados
tipos humanos, com uma gama de serviços para atrair desde aquele pessoal que
busca mais “qualidade de vida” (seja lá o que queira dizer essa expressão) até os
que não gostam de academia* (vide o fenômeno das
academias voltadas exclusivamente para mulheres, onde se faz 15 minutos de
treino para 1 hora e meia de conversa fiada).
Treino na Bio
Ritmo há alguns anos, mais especificamente na unidade do Shopping Continental -
embora eu tenha visitado duas outras, mais caras e badaladas: Paulista (Conjunto Nacional) e Shopping Higienópolis. O preço da mensalidade no Continental sai por
volta de R$ 200. Um tanto quanto caro, mas infinitamente mais em conta que o das unidades acima, que saem por volta de R$ 800 a R$ 1000 por mês. Sabe-se
lá por que ambas custam tão mais caro. Talvez seja pelo
fato de serem redutos de famosos, onde você pode ter a oportunidade de,
enquanto treina peitoral, contemplar o Jô Soares fazendo agachamento, ou
compartilhar uma aula de glúteos com o Zeca Camargo, ou dividir uma aula de aeróbica
com o Juca Kfouri, ou ainda revezar uma rosca alternada com a Marisa Orth.
*Com essa febre de expansão dos negócios e busca
desenfreada pela ampliação e diversificação da base de clientes, não será
surpresa se daqui a pouco lançarem bibliotecas para quem não gosta de ler, credos
cristãos para ateístas e churrascarias para vegetarianos.
Tá treinando muito rosca invertida, De Campos?
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