Tuesday, July 13, 2010

Aeromodelo



Este é o Taranis, aeronave de combate não-tripulada e remotamente controlada, apresentada ontem pelo Reino Unido. O design e o conceito são revolucionários, o que fez com que a notícia repercutisse no mundo todo. Representantes de exércitos ao redor do globo foram surpreendidos pelo invento inglês. Correspondentes internacionais colheram declarações em off de alguns generais de alta patente:

Portugal: “Já estamos desenvolvendo o nosso modelo de longo alcance, ora pois. Só falta aumentar o tamanho do fio.”
China: “Acho que dá pra fazer em plástico."
Paraguai: “Estamos aguardando a versão chinesa”.
Brasil: “Bonito, heim... Dá pra licitar?”.
Irã: “Já estamos desenvolvendo o nosso, mas não vamos mostrar pra ninguém.”

A notícia repercutiu também entre a ameaçada classe dos pilotos de caça. O presidente da Central Única dos Pilotos Unidos (CUPILUDO), Ronald Mcdonald Douglas, classificou como um “absurdo” não se reservar espaço no avião para um cockpit com piloto, mesmo que este não dirija a aeronave. “Os pilotos precisam do emprego. Se forem demitidos vão trabalhar onde? No Esquadrão Classe A?”. McDonald foi além. Segundo ele, é preciso garantir a segurança dos acompanhantes desses aviões controlados à distância, com assentos ejetáveis e estrutura reforçada. “Todas as medidas de segurança precisam ser observadas, do contrário seria uma loucura. Também lutaremos pelo adicional de periculosidade”.
A indústria do videogame não perdeu a oportunidade, e deu seu pitaco no projeto inglês. O gerente de produto da CEGA, Todyoro Nagrana, foi objetivo: “Se ninguém mais vai morrer nas batalhas, e vai vencer quem for mais hábil no joystick, então para que construir efetivamente o avião? Dá para resolver tudo numa lan-house".

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