Thursday, February 18, 2010

Porta automática


19 horas, chuva torrencial na Paulista. Sem guarda-chuva, procuro refúgio no interior do Banco Real. As cadeiras são estofadas, confortáveis, e o teto de vidro permite que se acompanhe a evolução da chuva. Os minutos vão se passando e os funcionários começam a deixar o banco, de volta para casa. De súbito, para minha surpresa, a porta da frente (dessas iguais às lojas de comércio) começa a descer automaticamente, comigo do lado de dentro. É a hora da dúvida. Devo correr, jogar a mochila, atingir a rua e pegar o chapéu de volta antes que a porta desça por completo, no melhor estilo Indiana Jones? Sim, porque se fosse um funcionário do banco o responsável por tudo aquilo eu poderia argumentar para que esperasse por mim. Diante da máquina não há o que negociar. Olhei em volta, havia mais 3 funcionários ainda do lado de dentro. Ponderei que era preferível manter a compostura e permaneci sentado. A porta parou, descendo até a metade, apenas. Não passara de um aviso de que o expediente estava por terminar. É, não foi dessa vez que pude por à prova minhas habilidades de fuga.

1 comment:

  1. Anos treinando as habilidades de fuga orientais e nem pode usa-las... Tenta entrar no banco mais tarde!

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